sexta-feira, 30 de abril de 2010

Grupo- 2ºA EM


Barbarah Vian n°09
Isabella Berloffa n°18
Isadora Gabriela nº20
Jacqueline Okama n°21
Letícia Brito nº26
Lucca Freire n°28
Mayara Fazio n°35
Natan Schettini nº45

Baseado no livro Mitos Gregos, de Eric A. Kimmel.

Trabalho apresentado para o Colégio Salesiano Santa Teresinha, SP; orientado pela professora Érica V. de Barros, de Língua Portuguesa e Literatura.

  • Fofócate é uma personagem de ficção e suas palavras não tem veracidade comprovada, nem refletem as opiniões dos membros do grupo.

Prometeu

Em algum lugar da Grécia, no início dos tempos...


Fofoca das boas!


Vocês não sabem o que eu descobri: meu amigo Epimeteu e seu irmão Prometeu eram titãs, membros de uma raça de gigantes!

Há muito tempo atrás, eles lutaram contras os deuses para ver quem iria governar o universo, e é claro que os deuses venceram e quase todos os titãs foram destruídos. A terra foi criada pelos deuses através dos corpos dos titãs destruídos. Como o meu amigo e o seu irmão tomaram o partido dos deuses, eles foram recompensados com a tarefa de povoar o mundo com seres vivos e de viver na terra. Zeus entregou muitos dons a Epimeteu e ordenou-lhe que distribuísse a todas as criaturas da terra. Prometeu tinha que verificar se todos os seres da Terra tinham de fato recebidos uma dádiva.

Depois de distribuir os dons, Epimeteu chamou seu irmão para ver o seu trabalho, mas ele não percebeu que havia se esquecido dos humanos (também, quem precisa deles?).


  • Prometeu foi até o monte Olimpo, onde moram os deuses, para ver se havia alguma coisa para oferecer àquelas duas pobres criaturas. Acendeu a tocha que ele havia levado na roda do carro com que Apolo atravessava o céu todos os dias, e a entregou para os humanos, dizendo a eles que eles serão fracos para sempre, mas com a dádiva que estão recebendo poderão dominar todos os animais, desde que usado com sabedoria! Os seres humanos tornaram-se, então, os donos do mundo.

Zeus ficou furioso quando soube o que Prometeu fez, pois com a posse do fogo, os homens poderiam tornar-se poderosos e ousados, e querer desafiar os deuses. Então Zeus castigou Prometeu, mandou acorrentá-lo a uma rocha, no topo das montanhas, e lá haveria um terrível abrute faminto que arrancaria um pedaço de sua carne todos os dias, e que se recompõe á medida que é devorada. Quando sua dor é insuportável, Prometeu solta gemidos e tenta se debater, fazendo a terra tremer, por isso que acontecem os terremotos.


  • Coitado do Prometeu, mexeu com quem não devia... Estou indo visitá-lo, beijos imortais!

A Caixa de Pandora

Grécia, início dos tempos.


Preciso contar essa história!

Epimeteu chorou muito depois que soube do fim de seu irmão - pois ele era seu único amigo - e pediu clemência a Zeus, mas ele estava furioso e nem deu ouvidos a ele. Zeus disse que quem rouba algo dos deuses merece punição e que era para ele esquecer seu irmão porque o destino dele já estava traçado.

Zeus teve pena de Epimeteu e decidiu criar alguém com quem ele pudesse dividir as suas dores e alegrias, então ele criou uma mulher para ser sua companheira e todos os deuses a presentearam com um dom. Ela recebeu coragem, sabedoria, majestade, graça, inteligência, beleza e canto, ou seja, ela era perfeita - não mais que eu, é claro.

Os deuses a chamaram de Pandora, que significava “todos os dons”. Zeus a apresentou para Epimeteu, que logo se apaixonou. Passado algum tempo eles se casaram e Epimeteu mostrou sua casa para Pandora, e disse a ela que tudo o que estava ali pertencia a ela também. No entanto, Pandora notou que o marido não lhe mostrava uma certa caixa, e perguntou o que havia ali dentro. Epimeteu disse que não interessava a ela e pediu para que ela prometesse que nunca a abriria. Pandora ficou intrigada em saber o que havia ali, mas cumpre sua promessa (vamos ver até quando).

Certo dia, Pandora limpava sua casa quando ouviu uma voz que a chamava, pedindo-lhe para sair, Pandora olhou à sua volta, mas não encontrou ninguém. Ela ouviu de novo. Chamavam o seu nome, então ela percebeu que a voz saia da caixa misteriosa, e resolveu perguntar quem era. A voz dizia que era uma pobre criatura que precisava de ajuda, pois tinha sido presa com seus irmãos nesta caixa e estavam muito fracos e precisavam beber e comer. Pandora pensou muito na promessa que tinha feito a Epimeteu, mas os deuses havia lhe dado o dom da bondade, e assim ela não poderia negar ajuda àquela pobre criatura, então decidiu que iria abrir só um pouquinho.

  • Pandora se ajoelhou diante da caixa e ergueu um pouco a tampa, só que antes dela tentar olhar, a tampa se escancarou, deixando sair um monte de criaturas que voaram em cima de Pandora dando-lhe mordidas e ferroadas, até fazê-la sangrar. Todas fugiram.

Quando Epimeteu chegou em casa, encontrou a mulher caída no chão e a caixa aberta, e imediatamente entendeu o que havia acontecido. Pandora pediu-lhe desculpas e explicou porque havia aberto. Epimeteu disse que não precisava se culpar, pois a culpa foi dele de não ter explicado o que havia dentro da caixa, e disse que quando distribuía as dádivas entre os animais, deixou de lado as coisas ruins. Sem saber onde guardar, resolveu guardá-las nesta caixa.

Pandora ainda ouvia uma voz que a chamava e dizia para não se esquecer dela. Pandora e Epimeteu aproximaram-se da caixa e viram, no fundo dela, uma criatura brilhante, de asas douradas, que os olhava com um sorriso. A criatura disse a eles que o seu nome era Esperança, e que eles não deveriam se lamentar. Uma vez que vivesse em seus corações, ficaria com eles para sempre, e enquanto a tiverem não precisarão temer misérias, nem desgraças, pois serão capazes de superar tristezas e desespero.

  • Então Epimeteu e Pandora colocaram a Esperança nos seus corações, onde ela se instalou para sempre - e a tolinha aprendeu a ser mais esperta.
Beijinhos, meus mortais.

Perséfone e Hades


















Mundo Subterrâneo (Grécia), milhares de anos atrás.

Bom dia, ou melhor, boa tarde chuvosa!

Hoje vou contar a vocês uma fofoca que fará muitos ficarem de boca aberta. É sobre um dos irmãos de Zeus...

Depois de derrotar os titãs, os deuses dividiram o universo entre si (não me incluíram nessa divisão, mas eu deveria receber uma parte do Universo!). Zeus tornou-se soberano do céu e da Terra. Seu irmão, Posêidon, tornou-se senhor dos mares. E o nosso querido Hades, que é o centro desta fofoca, recebeu a profundeza da terra, o mundo subterrâneo, mais conhecido como inferno.

  • Nunca fui ao lar de Hades, porém ouvir dizer que era um lugar sombrio e muito solitário. Ainda bem que esta solidão não fez que eu recebesse nenhum convite para uma visita ao inferno, dispensaria o convite, é claro.

Foram poucas as vezes que vi Hades. Quando sentia-se sufocado, ansioso por respirar ar puro e ver a luz do Sol, ele atrelava quatro cavalos pretos a seu carro e dirigia-se a uma caverna sob o monte Etna que tinha saída para o mundo exterior. Somente assim via a luz do dia.

Lembro do quanto estava entediada, sem nenhuma fofoca para relatar, pois nada demais acontecia. Vi Hades chegando a um lugar que era totalmente oposto ao seu lar. Era um vale tranquilo e claro, cheio de natureza em volta. Eu queria algo para fofocar, alguma ação terrível de Hades, mas ele ficou deitado durante horas na relva e de vez em quando apanhava flores.

  • Acho que poderia usar aquilo como manchete de uma fofoca não tão grande e muito menos terrível: “Hades o deus das profundezas, colhendo flores”, mas não teria tanto impacto como alguns dos acontecimentos seguintes.

Pensava que somente eu e Hades conhecíamos aquele vale, mas estava enganada. Afrodite, deusa do amor, e seu filho, Eros, também pareciam gostar de passear naquele lugar. Quando vi os dois lá, desviei minha atenção para eles. Disfarçadamente, subi em cima da árvore onde ambos estavam descansando e pude escutar sua conversa. Eros discordava da opinião de sua mãe. Ela acreditava que ninguém resiste ao poder do amor, mas Eros disse que há uma pessoa que é imune ao poder do amor: Hades.

Concordo com Eros. Como uma criatura, onde só conhece a solidão iria conhecer o amor. Mas Afrodite discordava e pediu então o arco de seu filho e uma flecha, para provar que estava enganado. As flechas de Eros tinham um poder especial. Qualquer um que fosse atingido por elas, apaixonava-se imediatamente. Não acreditei em que Afrodite iria fazer. Ela ajustou a flecha ao arco, mirou seu alvo e atirou. A flecha cravou no coração de Hades.

Comecei ficar agitada com aquela situação, quase cai da árvore, para ver a reação de Hades. Ele estava confuso, olhando para o peito como algo estivesse acontecendo, algo estranho e novo. De repente começou a dizer que amava tudo, e quem ficou confusa fui eu! Hades um ser das profundezas da terra amando as árvores e as flores? Agora sim, concordo com Afrodite, ninguém é imune ao poder do amor. Depois de dizer que ama até a o Sol, ele avistou Perséfone, filha de Deméter, deusas das colheitas (agora vocês agricultores sabem com quem reclamar), e gritou AMO VOCÊ! Avançando com seu carro na direção da moça, elogiando-a. Ele a agarrou arrastando para o Inferno, ela tentou fugir, mas não conseguiu. Eu já não estava mais em cima da árvore, entrei em pânico. Nunca tinha visto esta face de Hades, apaixonado e seqüestrador. Queria contar para Zeus, Afrodite, e todos outros deuses, mas tenho certeza de se eu tivesse contado teriam roubado minha história.

Em estado de choque fui para casa caminhando rapidamente, e vi de longe Deméter, preocupada com algo, deve ser ou pela plantação que não está ta boa, ou pelo o pequeno fato de sua filha ter sumido.

Passaram-se alguns dias, e fui dar uma volta no Olimpo. Todos estavam comentando sobre o barraco que Deméter tinha aramado com Zeus para liberar a filha dela do Inferno. Curiosa fui obter mais informações sobre esse barraco. Um amigo meu que estava próximo de Zeus e de Deméter no momento, disse que Deméter ameaçou Zeus, falando que iria dificultar a vida na terra, em relação às colheitas. Fiquei assustada, imagina, se ela destruísse a vida na terra, como eu teria aquela cenoura que eu tanto gosto? Bom, parece que Zeus também ficou assustado e mandou Hermes seu mensageiro ir com Deméter até o submundo, tentar convencer trazer Perséfone de volta. Meu amigo soube da história até esta parte, o resto do babado eu teria de me informar.

Voltando para casa, encontrei Hermes, que me contou com detalhes a ida de Deméter ao mundo subterrâneo. Disse que quando Deméter viu Perséfone ela abriu os braços e gritou que vinha libertá-la do mundo das sombras. Hermes, perguntou se eu estava preparada para ouvir a bomba da história, eu preocupada, falei que se eu desmaiasse de susto se a bomba fosse grande ele me deveria um minotauro. Então ele falou: que Perséfone não queria voltar com sua mãe, e estava feliz no submundo. Realmente fiquei em choque, mais não desmaiei, e nem ganhei um minotauro. Contou que Hades foi super gentil som sua nova sogra (um fato que nunca vimos nem no mundo dos mortais e nem dos deuses), mas Deméter o tratou super mal, e queria sua filha de volta. Hades então ficou nervoso, o que deixou Perséfone chateada, e pensando nos sentimentos dos dois, de sua mãe e de seu novo amado, Perséfone propôs um acordo. Ela iria ficar seis sementes de romã, que seriam seis meses, com sua mãe; e outras seis sementes com Hades.

Quando Perséfone está com sua mãe, Deméter manifesta sua alegria de ter sua filha por perto, abençoando a terra, fazendo com que o mundo se encha de luz e calor. É o tempo de primavera e do verão. Depois que Perséfone vai embora o clima fica frio, as folhas caem, e fica chuvoso. O tempo é de Inverno e Outono. Hoje o dia está chuvoso, que indica que Perséfone está com seu amado no calor do Inferno. Acho que vocês mortais deveriam agradecer a Deméter, por ficar seis sementes de romã sem a filha. Imaginem se fossem seis caroços de abacate?

  • Tenham um bom dia, e andem com seus guarda-chuvas.

Fofocáte.



Eco e Narciso

Grécia, início dos tempos.









Pensem duas vezes antes de tagarelarem, amigas!

Em uma de minhas casuais refeições na floresta, acabei encontrando com uma menina completamente devastada, que só repetia o que eu dizia em qualquer pergunta que fazia. Tomada pela raiva - um sentimento estranho para mim (hahaha) -, simplesmente deixei-a de lado. Contudo, continuei intrigada sobre a origem da pobre menina e de seu problema – aquilo me cheirava a intriga das boas!

A menina em questão chamava-se Eco, uma ninfa, conhecida por ser bonita e gentil – não tanto quanto eu, lógico – mas, apesar dessas qualidades, a menina era chata, insuportável. Não ficava quieta nem por um segundo – quem sabe era por isso que a deusa Ártemis era sua única amiga e as duas iam sempre caçar juntas.

  • Em um determinado dia, Ártemis convidou Hera, a grande rainha dos deuses, para uma visita aos seus aposentos. As duas mal podiam conversar, porque a chatinha não fechava a matraca! Hera ficou tão nervosa com a ninfa, que lançou um feitiço contra a pobrezinha: não poderia mais dizer suas próprias palavras, ia sempre repetir as dos outros!

Depois de alguns dias, Eco se refugiou na floresta para não incomodar mais ninguém.

Algum tempo depois, um lindo conhecido meu, que se chamava Narciso, estava caçando na floresta quando acabou encontrando Eco, que até então só repetia o que os outros falavam. Eco, que não era nem um pouco boba, foi logo jogando seu charme pra cima do menino. Como vocês devem imaginar, o flerte não deu muito certo. Narciso deu um fora – muito bem dado – na ninfa, que ficou arrasada por muitos dias, desaparecendo por completo.

Ártemis prometeu à minha amiga que vingaria a morte da pobre ninfa tagarela. Disse que faria surgir uma bela fonte no meio da floresta. Nessa fonte, que embeleza os reflexos, Narciso irá ver sua própria imagem e se apaixonará por ela. Ficará lá, admirando-se por muito tempo, sem poder tocá-la ou beijá-la e murmurando frases de amor, que acabará se transformando em uma flor.

  • Amanhã começarei a minha procura por um vaso de Narcisos para por em minha sala de estar.
Beijos divinos para vocês!

Aracne


Lídia, milhares de anos atrás.


Boa tarde, meus queridos mortais!


Tenho uma boa história para contar para vocês hoje, sobre uma antiga conhecida minha chamada Aracne. Lembro como se fosse ontem que a conheci.

Há mais ou menos cinco mil anos, quando eu estava trabalhando como cozinheira para o rei, Aracne fez um manto encomendado. Qualquer um que visse aquele manto não acreditaria que ela teria feito aquilo, pois era tão bem tecido, que muitos pensavam que tinha comprado em uma boutique de luxo e dado ao rei. Mas essa jovem realmente sabia tecer e fiar como ninguém!

  • Um dia, por curiosidade, mandei-a tecer um manto para mim, só que como não tinha muito dinheiro, porque o meu QUERIDO rei não pagava bem. Tive de dar a ela um rude velo de carneiro como tecido. Vocês acreditam que ela conseguiu transformar aquele pedaço se semi-lixo em um novelo de lã leve e fofa??

Bom, voltando para o rei, ouvi dizer que quando viu o manto ficou admirado com o trabalho que Aracne havia feito, elogiou a habilidosa costureira e disse que somente Atena seria capaz de fazer um manto mais lindo do que aquele. Aracne ficou tão nervosa com a declaração do rei, que desafiou Atena para provar qual das duas era melhor. A coitada não sabia que o poder dos deuses é muito maior do que qualquer um pode imaginar, e que ninguém deve desafiá-los.

Depois de algumas horas, fui dar uma caminhada para ver se achava Aracne para me contar esse babado da discussão com o rei. Quando chego em sua casa não acredito no que vejo:


  • Atena em carne, osso e luxo na minha frente! Queria muito pedir-lhe um autógrafo, porém pensei comigo mesma que minha querida mãe não havia pagado aquelas aulas de etiqueta por nada.


Sendo assim, me acalmei e mantive a postura. Fui em direção da porta de vidro e vi que Aracne realmente havia lançado um desafio para a Deusa. Pude escutar Atena falando que aceitava o desafio da costureira, e que cada uma faria uma tapeçaria, e que seres humanos e deuses escolheriam a melhor. Pensei na hora que eu seria um desses jurados, mas não fui. Precisei falar com meu psicólogo de Mykonos durante 2 horas, para poder superar o fato. Pelo menos consegui um camarote V.I.P. na disputa.


Tanto Aracne, quanto Atena, puseram-se a trabalhar. Seus dedos esvoaçavam sobre os fios, fazendo surgir em seus teares as mais belas cores e desenhos. A deusa escolheu os céus como tema. Ficou esplêndido seu trabalho. Quando ela estava acabando pude ver que começou a bisbilhotar o trabalho de sua rival. Acho que ela nunca ouviu que FALAR da vida dos outros é feio. Ainda bem que eu só ESCREVO sobre a vida dos outros.

O trabalho de Aracne era comparável ao de Atena; estava realmente ótimo. O tema que ela usou eram os feitos benéficos e maléficos dos deuses. Desenhou Prometeu, Ares, Hefesto e Afrodite. Atena quase se mordia de tanta raiva que tinha. Eu estava a ponto de dar-lhe um sedativo! No entanto, uma idéia pareceu vir-lhe à cabeça, o que a fez ficar um pouco mais confiante de si mesma e dizer à rival:

- Aracne, você provou realmente que tem habilidade. No entanto, não posso permitir que esta competição continue, pois jamais alguém ousaria declarar que uma simples mulher é mais habilidosa do que uma Deusa. Se você concordar, eu lhe concederei um dom.

  • Curiosa, e eu mais ainda, Aracne perguntou:

- Que dom é esse?

- Farei de você a melhor fiandeira do mundo. Ninguém poderá superá-la. Os fios produzidos por você serão os mais resistentes, embora mais finos do que seda. De manhãzinha, quando o chão estiver molhado de orvalho sua teia se cobrirá de diamantes cintilantes. Tecer sua teia fornecerá alimento para ti, e nunca sentirás fome. A geração posterior à sua terá os seus talentos também. Aceita esse dom, Aracne?

Aracne, nada boba aceitou, é claro. Com todas essas vantagens, quem precisaria ganhar na loteria? Mal ela sabia que quem levaria vantagem nesse acordo seria a Deusa, já que Aracne tornou-se uma aranha, com todos esses dons que conhecemos sobre o animal.

  • Acho que teria sido totalmente diferente a história se eu fosse uma das juízas!

Bom, por hoje é só, queridos mortais.

Teias de aranha para vocês,

Fofócate.

Pigmalião e Galatéia

Ilha de Chipre, há um bom tempo atrás.








Romance no ar

Pigmalião, maior escultor de toda a Grécia, recebeu uma encomenda dos sacerdotes referentes ao templo de Pafos. E eu não poderia deixar de conferir essa novidade.

  • Tenho de confessar que sua obra é maravilhosa, suas habilidades chegam à perfeição humana.

O escultor, de tanto admirar a beleza de sua perfeita estátua, atribuiu um sentimento mais forte do que o comum a ela, estava perdidamente apaixonado. Cada vez mais dava vida e emoção ao seu grande amor, dando-lhe cores e chamando-a de Galatéia.

Amargurado por ter de entregar sua amada para os sacerdotes (coitado), criou uma outra obra, para entregá-la em seu lugar. Então Pigmaliâo ficou com Galatéia. Sofrendo de amor e sem saber o que fazer, fez uma prece a Afrodite: dizia que já que Galatéia não poderia ser dele, gostaria que tirasse sua vida, encontrando a paz na morte – que fofo!

Sem esperanças e esperando a morte chegar, Pigmalião deitou-se, até que sentiu uma suave mão tocando-lhe e ao se virar, viu que era Galatéia, que havia descido do pedestal e estava apaixonada por ele – fiquei até emocionada, acreditam? Eu também não.

  • A explicação para tudo isso seria, que Afrodite, a deusa do amor, teria transformado-a em para mulher e dado-lhe vida para que também pudesse amar Pigmalião.

Assim, os dois puderam ficar juntos, casando-se. Ao final de suas vidas, os dois ainda receberam uma última benção: morreram ao mesmo tempo, fazendo com que suas almas nunca se separassem.

Beijinhos da Fofócate.