sexta-feira, 30 de abril de 2010

Prometeu

Em algum lugar da Grécia, no início dos tempos...


Fofoca das boas!


Vocês não sabem o que eu descobri: meu amigo Epimeteu e seu irmão Prometeu eram titãs, membros de uma raça de gigantes!

Há muito tempo atrás, eles lutaram contras os deuses para ver quem iria governar o universo, e é claro que os deuses venceram e quase todos os titãs foram destruídos. A terra foi criada pelos deuses através dos corpos dos titãs destruídos. Como o meu amigo e o seu irmão tomaram o partido dos deuses, eles foram recompensados com a tarefa de povoar o mundo com seres vivos e de viver na terra. Zeus entregou muitos dons a Epimeteu e ordenou-lhe que distribuísse a todas as criaturas da terra. Prometeu tinha que verificar se todos os seres da Terra tinham de fato recebidos uma dádiva.

Depois de distribuir os dons, Epimeteu chamou seu irmão para ver o seu trabalho, mas ele não percebeu que havia se esquecido dos humanos (também, quem precisa deles?).


  • Prometeu foi até o monte Olimpo, onde moram os deuses, para ver se havia alguma coisa para oferecer àquelas duas pobres criaturas. Acendeu a tocha que ele havia levado na roda do carro com que Apolo atravessava o céu todos os dias, e a entregou para os humanos, dizendo a eles que eles serão fracos para sempre, mas com a dádiva que estão recebendo poderão dominar todos os animais, desde que usado com sabedoria! Os seres humanos tornaram-se, então, os donos do mundo.

Zeus ficou furioso quando soube o que Prometeu fez, pois com a posse do fogo, os homens poderiam tornar-se poderosos e ousados, e querer desafiar os deuses. Então Zeus castigou Prometeu, mandou acorrentá-lo a uma rocha, no topo das montanhas, e lá haveria um terrível abrute faminto que arrancaria um pedaço de sua carne todos os dias, e que se recompõe á medida que é devorada. Quando sua dor é insuportável, Prometeu solta gemidos e tenta se debater, fazendo a terra tremer, por isso que acontecem os terremotos.


  • Coitado do Prometeu, mexeu com quem não devia... Estou indo visitá-lo, beijos imortais!