sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pigmalião e Galatéia

Ilha de Chipre, há um bom tempo atrás.








Romance no ar

Pigmalião, maior escultor de toda a Grécia, recebeu uma encomenda dos sacerdotes referentes ao templo de Pafos. E eu não poderia deixar de conferir essa novidade.

  • Tenho de confessar que sua obra é maravilhosa, suas habilidades chegam à perfeição humana.

O escultor, de tanto admirar a beleza de sua perfeita estátua, atribuiu um sentimento mais forte do que o comum a ela, estava perdidamente apaixonado. Cada vez mais dava vida e emoção ao seu grande amor, dando-lhe cores e chamando-a de Galatéia.

Amargurado por ter de entregar sua amada para os sacerdotes (coitado), criou uma outra obra, para entregá-la em seu lugar. Então Pigmaliâo ficou com Galatéia. Sofrendo de amor e sem saber o que fazer, fez uma prece a Afrodite: dizia que já que Galatéia não poderia ser dele, gostaria que tirasse sua vida, encontrando a paz na morte – que fofo!

Sem esperanças e esperando a morte chegar, Pigmalião deitou-se, até que sentiu uma suave mão tocando-lhe e ao se virar, viu que era Galatéia, que havia descido do pedestal e estava apaixonada por ele – fiquei até emocionada, acreditam? Eu também não.

  • A explicação para tudo isso seria, que Afrodite, a deusa do amor, teria transformado-a em para mulher e dado-lhe vida para que também pudesse amar Pigmalião.

Assim, os dois puderam ficar juntos, casando-se. Ao final de suas vidas, os dois ainda receberam uma última benção: morreram ao mesmo tempo, fazendo com que suas almas nunca se separassem.

Beijinhos da Fofócate.